VTV, a primeira de Ensino Superior
Novo suporte, novo conteúdo
O online transformou o conceito de ver e fazer televisão. Um pouco por todo o país surgem televisões online que divulgam as notícias da sua região e proporcionam ao cidadão uma “televisão de proximidade”.
Em Dezembro 2005, a TV Famalicão foi pioneira a emitir via Internet e surgiu para actualizar a vida do concelho de Vila Nova de Famalicão. A ideia pareceu aliciante, e hoje existem 11 canais regionais online e mais projectos em curso. Dados recentes da Marktest confirmam a expansão do novo meio de comunicação: em Junho de 2006, 659 mil visitantes acederam às televisões online a partir de casa. “Absolutamente promissor” confirma Anabela Sá, directora da Oeste TV. No seu site, comenta que “o número de visitas tem quadruplicado e os comentários são um excelente indicador”.
VTV, a primeira de Ensino Superior
Em Dezembro 2005, a TV Famalicão foi pioneira a emitir via Internet e surgiu para actualizar a vida do concelho de Vila Nova de Famalicão. A ideia pareceu aliciante, e hoje existem 11 canais regionais online e mais projectos em curso. Dados recentes da Marktest confirmam a expansão do novo meio de comunicação: em Junho de 2006, 659 mil visitantes acederam às televisões online a partir de casa. “Absolutamente promissor” confirma Anabela Sá, directora da Oeste TV. No seu site, comenta que “o número de visitas tem quadruplicado e os comentários são um excelente indicador”.
VTV, a primeira de Ensino Superior
“Um órgão de comunicação social interactivo que é verdadeiro serviço público” é a definição de Rafael Ferreira da Valsousa TV. A motivação inicial destes órgãos online é preencher um espaço a nível regional que as televisões nacionais não cobrem. “Enquanto houver má cobertura do interior do país por parte da comunicação social nacional, este novo meio, não dispendioso, é mais eficaz e vai, a curto prazo, diminuir o impacto das rádios e imprensa regional” explica Miguel Correia, coordenador da TV Beja.
As universidades não escapam a esta nova forma de fazer jornalismo, e no Instituto Politécnico de Viseu (IPV) surge a primeira televisão online do ensino superior. A VTV nasceu no âmbito do curso de Comunicação Social do IPV para responder à parte prática dos alunos do núcleo de televisão.
“Há cerca de 16 mil visitas mensais, apesar de não haver grande campanha de divulgação” explica Vítor Santos, um dos responsáveis. Seguiram – se outras, como a Tubi TV (Televisão Universitária da Beira Interior).
Lei da Televisão não abrange online
Lei da Televisão não abrange online
Um editor de imagem, um designer, dois operadores de câmara, alguns jornalistas e poucos meios. É o núcleo inicial de um projecto deste tipo. Do formato amador ao profissional basta um passo, que podem dar ao associarem–se a empresas de comunicação (exemplo da Oeste TV, inserida na NSprojects),
ou se tornarem elas mesmas empresas (como a Valsousa TV).
Os projectos começam a dar lucro, e alargam–se ideias. A Oeste TV já se expandiu para o Cabo (através da Pluricanal), e conta multiplicar os meios até aos telemóveis através da tecnologia 3G. Já a TV Beja e a VTV pretendem emitir em contínuo em espaços públicos.
A lei da televisão não se aplica nas televisões online. Miguel Correia entende que a falta de uma lei reguladora se explica pela rapidez da expansão deste meio. A CABRA tentou contactar a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, mas a única resposta obtida foi que esta difusão de conteúdos não se insere no conceito de televisão.
Para Nuno Gonçalves, da Porti TV, a situação pode ser benéfica, pois “não havendo lei, há lugar para uma criatividade sem limites”.
Sandra Pereira & Carla Santos in
Jornal Universitário de Coimbra - A CABRA - Secção de Jornalismo da Associação Académica de Coimbra
Etiquetas: politécnico TV, televisao
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