Formação Politécnica
É pacífico o argumento de que os alunos do ensino politécnico, ao terminarem a sua formação, ficam a saber e a saber fazer. Esta é uma das principais razões que mobiliza o sector empresarial a preferir os alunos com este tipo de formação.
Temos acompanhado ao longo dos anos, de forma sistemática, o trajecto da formação dos alunos do nosso Instituto, estando, por isso, muito bem colocados para poder afirmar que, de um modo geral, os nossos bacharéis e licenciados têm tido uma boa inserção no mercado de trabalho. Poder-se-á mesmo afirmar que nas áreas tecnológicas a percentagem de colocações é muito elevada. Todos os dias chegam aos vários departamentos das nossas unidades orgânicas ofertas de emprego permitindo-nos pensar que existe reconhecimento público do trabalho aqui realizado.
Sempre estivemos convencidos de que a formação adquirida nos institutos politécnicos era a que melhor se adaptava a um país como Portugal, que ainda procura acertar o passo do desenvolvimento pelo dos nossos parceiros europeus. Temos, por isso, insistido na necessidade da formação politécnica para podermos colaborar para vencer o difícil caminho a percorrer para nos tornarmos competitivos. Bastaria lembrar que a economia portuguesa se confronta, desde 2002, com uma lamentável estagnação do crescimento económico e que apenas se perspectiva para 2006 e 2007 um crescimento em torno de 1% para cada ano (Rocha de Matos 2006).
Tem vindo a acentuar-se, nos últimos anos, a ideia de que não basta a aquisição de conhecimentos específicos para que se possam rentabilizar as empresas e desenvolver a economia em geral e a do nosso país em particular.
O diagnóstico está feito. É preciso empreender, inovar e desenvolver um novo paradigma de formação integral que junte a componente científica e o espírito criativo e uma nova visão do mundo na perspectiva de Thomas Friedman em o “O Mundo é Plano”.
Empreendedorismo deverá ser o estado de espírito permanente que deve fazer parte da estratégia formativa dos técnicos saídos das nossas escolas na linha definida pela estratégia de Lisboa 2000, exigindo mais conhecimentos e mais sentido criativo para uma melhor economia.
Podemos, pois, afirmar que o Instituto Politécnico de Viseu, por intermédio das suas unidades orgânicas, se tem preocupado com a preparação de futuros profissionais competentes convencidos que estamos de que, deste modo, colaboraremos com o progresso e desenvolvimentos deste país.
João Pedro Antas de Barros
Etiquetas: formação, João Pedro Barros, politécnico de viseu
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