Universidade Pública em Viseu passa por evolução do Politécnico

O presidente do ISPV foi mais longe na sua análise, apontando que em 20 anos de existência do Instituto a região deu um "salto qualitativo muito grande". Os viseenses deixaram de ser obrigados a estudar no Porto, Coimbra, Aveiro ou Lisboa. "Nós impedimos que a desertificação para o Litoral fosse maior", acentuou.
Maior sigilo
Perante o quadro traçado, João Pedro de Barros sublinhou estar a instituição preparada ser Universidade, embora tenha mostrado a convicção de que o ensino politécnico "é o futuro". Em seu entender, o número de alunos cresceria exponencialmente se o ISPV passasse a ser designado por Universidade Politécnica de Viseu, tendo em conta que é o "único estabelecimento de Ensino Superior público" na cidade. Razão igualmente referida por João Pedro de Barros tem a ver com o facto de "não ser admissível" que um aluno formado no IPV "seja obrigado a ir para Lisboa, Porto ou Coimbra para fazer um mestrado ou um doutoramento" só porque o ISPV não tem a designação de universidade.
Disse ainda que estão em curso diligências para que esta alteração aconteça e admitiu a possibilidade de haver "novidades para breve" sobre o assunto. Mas pede "mais sigilo e menos fogo de artifício" às pessoas envolvidas no processo, pois já muitos projectos foram ter a outras paragens, ficando a região apenas com as "canas". E isso, porque, conforme recordou, Viseu sonha há 34 anos com uma universidade, que já lhe fugiu por seis vezes.
artigo de Seia de Matos no Diário Regional de Viseu (14-03-2007)
artigo de Seia de Matos no Diário Regional de Viseu (14-03-2007)
Etiquetas: ensino superior, João Pedro Barros, politécnico de viseu, Universidade, Viseu
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home